Todo dia acordamos e não sabemos o que nos espera Vim para o trabalho com minha motoca, a Labareda. Perto de chegar a tampa lateral onde fica a bateria, caiu. Parei a poucos metros no acostamento e me dirigi em direção à tampa caída na estrada… Os carros que vinham desviavam, eles não podiam parar, mas desviavam e eu aguardava o momento certo de pegar a tampa.
Foi quando o motorista que também vinha, no lugar de desviar, mirou na tampa e passou por cima. Deu vontade de chorar. Simplesmente voltei, peguei a Labareda e vim trabalhar. Por quê? O que ele ganhou com isso? Quando vemos carros desviando, nosso impulso é desviar também pois pode ser um buraco, um animal, etc. Ele podia ter desviado, mas propositadamente quebrou minha tampinha. As pessoas no ponto de ônibus viram tudo e ficaram chateadas e, creio, com pena de mim.
Fazer o quê? Existem pessoas assim, que se satisfazem em prejudicar o outro. Não quero ser assim, não ensinei os meus filhos a serem assim. Estou no prejuízo. Prefiro ficar no prejuízo do que sorrir com a desgraça alheia como aquele motorista. Agora, procurar uma tampinha! Forte abraço! Boa noite!
Diana Flávia